terça-feira, 29 de março de 2011

Observação poética!

Pois é, a terceira postagem demorou menos. E hoje, particularmente eu quero dar uma de poeta.
Não sei, cabeça a mil, milhares de coisas passam e voltam, eu falo, reclamo, relevo coisas irrelevantes, me preocupo com pequenos detalhes, e além de tudo sinto necessidade de trazer, às vezes, o passado à tona e me analisar como um presente precisando de mudanças.


Lugar para qual se foge para escapar a um perigo!






R E F Ú G I O!

As palavras fogem a todo momento
Não só palavras, mas o dia, a vida, o tempo.
Eu já nem sei se consigo parar de fugir,
Se o simples fato de ficar, se faz refúgio.
Basta a mim ficar, ficar, ficar... Fingir?!

Covarde, inseguro, fraco...
Não! Apenas cansado, confuso, preso.
Procurando um porto, uma cabana, um REFÚGIO
Não definirei perigos, nem ao menos sei se existem.
Mas é tudo tão, tão... Fogem as palavras.

As palavras fogem
Procurando disfarçar frases, 
Evitar mal entendidos,
Procurar novas fases.
Tentando sempre sentir os sentidos.

O dia, a vida, o tempo fogem
Sim, eles fogem.
Mas sempre dão lugar
A outro dia, outra vida, outro tempo
Que nem sempre são refúgio

Eu tento não fugir.
Mas acabo caindo
Tendo que me refugiar no meu EU
Mas não adianta me esconder.
Assim como o dia, a vida, o tempo
Eu fujo daquilo, que é o meu próprio SER.


by Rodrigo Antunes







;*

Um comentário: